quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Música: Diego Moraes "mudernizando"

Como sempre a Fnac fazendo a alegria do pessoal. E dia 16/09 (plena quinta-feira, dia em que geralmente não se encontra nada pra fazer em Campinas) trouxe o pocket show do Diego Del Moraes Vale, o coleguinha de cabelo da Paula Lima. Poucas vezes vi a pequena área de convivência da loja tão cheia, pessoas ao estilo Moraes de ser estavam em peso e ele como sempre respondendo a altura com toda a presença de palco possível (já que além do show ser mini o palco também era), bom humor e energia.

O mini-show foi no formato acústico com Moraes no vocal (o que é meio obvio, já que o pocket levava seu nome)rs e seu amigo/parceiro/camarada Henrique (com os pés sempre saltitantes) no violão. Os dois estavam muito bem, o público participando e interagindo em todas as músicas, inclusive na canção “Muderno” composta por Diego (é, aquela que ele fez no CityBar, ele sempre repete a história, também posso), mas voltando, todos estavam “olhando muito pro céu, andando de ônibus e bebendo em copo de requeijão” com os meninos.

E dessa vez sim a dona Thais Reganelli estava presente e fez uma super participação, super fofos os três no palco, interação super bacana.
Dentre as músicas do show estavam “Alô Alô Marciano”, desculpem... esqueci (rs), e claro que a canção de encerramento (aquela que não pode faltar) é a versão do Moraes de “Garçom”, ele conseguiu transformar a música em outra coisa, uma versão realmente linda.

imagens: juliana brentegani

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mulheres no Samba - Ilcéi Miriam

O amor à música popular brasileira levou a professora de História Ilcéi Mirian a mais três habilidades em sua vida: tocar cavaquinho, cantar e pesquisar sobre a História da Música. Em 1987, seu então Professor de violão Dino, sugeriu-lhe participar ativamente deste universo musical. A partir daí, o cavaquinho, o canto e a pesquisa têm sido os melhores parceiros. Aproveitando a sua formação em História pela PUC – Campinas, realiza Shows Temáticos com música ao vivo, nos quais contextualiza as canções apresentadas, acompanhada pelo Grupo/Banda Bambas do Samba ou da MPB, de acordo com o repertório. Em 2002, gravou o CD “Samba de Batom”, pela Gravadora Cameratti e acabou de gravar seu segundo trabalho, “Minha Identidade”, com produção de T. Kaçula, no estilo do Samba Tradicional.


Influenciada principalmente por Martinho da Vila, Clara Nunes e Dona Ivone Lara; Ilcéi, que como boa Campineira, se apresenta constantemente em bares da cidade, no dia 12/09 se apresentou no Sombalanço do SESC e reuniu dezenas de apreciadores do bom e velho samba para curtir momentos agradáveis na tarde de domingo.

Logo logo, passo o link de uma reportagem muito bacana que foi feita no mesmo dia e está pra ser publicada.



imagens: juliana brentegani

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vagarosa



Bom o título do post não faz só referência a demora do ser que vos escreve, mas também é o nome do segundo trabalho de Maria do Céu Whitaker Poças, ou simplesmente, "Céu". Se você não a conhece... lamento, porque é uma grande cantora, talvez por isso não conheça, já que a maior parte do tempo ela está em turnê international, enfim...

Céu foi a 4° convidada da Conexão Cultural do Parque Dom Pedro, dia 17 de agosto, e com toda sua expressão e "malemolência" fez um show maravilhoso .

"O rótulo da MPB ficou limitado. Ele é bem abrangente, afinal é música popular brasileira. E me considero isso. Quando vou fazer um som, me alimento do que gosto e, como muitos outros da minha geração, me alimento não só de coisas específicas. Gostamos de ouvir música da Jamaica, agora estou escutando música etíope. Não penso que tipo de música estou fazendo. Simplesmente faço um som." (Céu)

 
Definindo assim sua música, Céu tem uma forma muito particular em palco, com uma voz difícil de definir, consegue ao mesmo tempo atingir a potência que cada interpretação pede, sendo doce e agradável. Em palco ela inova, a novidade da vez era um dj tocando ao vivo com sua banda, misturando reggae/eletrônico/jazz/samba, consegue imaginar? Dificil né, mas o resultado é super bacana.

Interpretando lesadamente (no bom sentido da palavra) canções como:"Vagarosa", "Bubuia", "Espaçonave", "Cangote" e "Malemolência", Céu agradou (e muito) o público da Conexão.
My Space: http://www.myspace.com/ceuambulante
(Tem um texto muito legal lá, do Ramiro Zwetsch, que descreve bem melhor que o post o trabalho dela, da uma conferida).

Abraços!


imagens: juliana brentegani